PPS repudia estupro contra adolescente de 16 anos no RJ

O PPS Diversidade, a Coordenação Nacional de Mulheres e a Juventude Popular Socialista emitiram nota em repúdio ao estupro sofrido por uma adolescente de 16 anos, no último dia 21 de maio, na cidade do Rio de Janeiro, onde foi violentada por pelo menos 33 indivíduos. O documento lamenta a falta de educação das famílias brasileiras no sentido de coibir práticas criminosas de violação dos direito humanos e a falta de uma postura mais rígida do Estado contra atentados desta natureza.

A coordenadora nacional de Mulheres do PPS, Raquel Dias, afirmou que a educação é o único caminho para reverter a mentalidade machista da sociedade brasileira.

“Isso acontece porque não coibimos de verdade o machismo na sociedade brasileira. Vivemos em uma cultura em que mulher ainda é um ser servil. Casos de estupros no País são diários e esse, pela monstruosidade, é um dos poucos que a mídia mostra. Precisamos renegar essa cultura e só por meio da educação teremos sucesso. Precisamos falar disso todos os dias na escola. Só assim conseguiremos vencer. Nós mulheres precisamos ser levadas mais a sério. O PPS irá propor um debate amplo nas escolas. Diagnosticar onde estão os problemas e vencê-los”, defendeu a dirigente.

Confira abaixo a íntegra da nota.

“O machismo que destrói a sociedade

O PPS repudia o estupro ocorrido na cidade do Rio de Janeiro.

Algo de muito errado corrói nossa sociedade quando 33 jovens fazem tal barbaridade contra uma jovem de 16 anos. Lamentamos pela adolescente, lamentamos por 33 famílias que não souberam educar seus filhos e, sobretudo, lamentamos pela sociedade que permitiu que isso viesse a ocorrer.

Nossas lésbicas e trans conhecem a triste história dos estupros corretivos, aliás toda comunidade LGBT é permeada pela violência do patriarcado e do machismo.

Nenhuma mulher cisgênero pode sofrer abuso.

Nenhuma mulher transgênero pode sofrer abuso

Nenhum ser humano pode sofrer abuso.

É momento de voltarmos a falar das questões de gênero nas escolas.

De entendermos que mais importante que ensinar, a escola deve educar.

Precisamos lutar pela dignidade humana, pela civilidade e contra toda e qualquer opressão.

Exigimos que o estado de direito se faça presente, sem justiceiros, mas sim através da polícia, e do sistema judiciário.

Chega de impunidade.

Chega de violência.

Chega de machismo.

Chega de cultura do estupro.

PPS Diversidade
Coordenação Nacional de Mulheres
Juventude Popular Socialista

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